
A escolha da parceria foi feita porque a Itaipu já tem uma longa história com carros elétricos. A usina, localizada em Foz do Iguaçu, no Paraná, tem atualmente 107 veículos em sua frota. A maioria representada pelo Zoe.
Celso Novais, responsável pela área de mobilidade sustentável da empresa de energia, diz que a manutenção de um carro elétrico é muito simples.
Isso deve-se ao fato de haver muito menos peças nos elétricos, comparados aos automóveis convencionais: “O motor elétrico tem seis peças, contra 200 de um a combustão”, exemplifica.
Elétrico tem baixo custo por km rodado
De acordo com dados da Renault, o custo por quilômetro rodado de um carro elétrico é em média de 20% em relação a um convencional.
A marca informa que um elétrico gasta cerca de dez centavos por km, contra 40 centavos em um similar a gasolina.
O diretor global de desenvolvimento de veículos elétricos da Renault, Eric Feunteun, acrescenta que, além da economia de dinheiro e do fato de não poluir, um carro elétrico tem ainda como atrativo o prazer de dirigir, representado pela aceleração instantânea, graças ao torque elevado.
Feunteun acrescentou ainda as baterias estão evoluindo muito rapidamente, com reflexos no autódromo autonomia. O Zoe pode rodar 300 km entre recargas, o dobro do modelo de geração anterior.
Feunteun acredita também que no futuro o elétrico pode ser feito em outros lugares do mundo, incluindo o Brasil: “Se queremos um ar mais limpo, o carro elétrico não pode ser um segmento de nicho”.
Atualmente, as vendas de elétricos representam pouco mais de 1% mesmo na França. Mas o executivo da Renault afirma que em termos globais as vendas do segmento têm crescido 50%. E na China, o índice chega a 80%.
- Fonte: Jornal do Carro /
- Autor: Crédito: José Leme/Estadão /
- Data: 09 novembro 2018
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