
De pacote especial, o Mustang Mach 1 ganhou status de versão digna de ganhar reedições. A mais recente delas é, talvez, a mais fiel ao estilo do Mach 1 de 1968.
Com para-choques exclusivos, grades com espaços alusivos aos faróis de milha e o aerofólio, sua função será a mesma de 50 anos atrás: servir de elo entre o Mustang GT e o Shelby GT350. Porém, com a diferença de não precisar temer os mesmos rivais da época, como o Camaro e o Pontiac Firebird.
Com um motor feroz de 486 cv e 58 kgfm de torque, tem as suas versões voltadas à pista e usam o mesmo bloco com 5.2L de capacidade, graças a uma série de mudanças internas.
Até é possível escolher câmbio automático de 10 marchas, mas o câmbio padrão é o manual de seis marchas Tremec do Shelby GT350, quem também empresta o coletor de admissão, o radiador de óleo 50% mais eficaz e a embreagem de disco duplo.
Freios Bembo e direção com acerto específico fazem parte do Mach1, além de uma suspensão MagneRide com barras estabilizadoras e molas dianteiras mais rígidas.
O splitter dianteiro é funcional e aumenta o downforce dianteiro em 22%, enquanto o assoalho recebe cobertura aerodinâmica para romper o ar com mais facilidade. Dutos de refrigeração do eixo traseiro e do difusor inferior vêm do Shelby GT500.
O interior possui detalhes prateados e o padrão da forração dos bancos, com direito até mesmo a uma faixa laranja contrastante para recriar a atmosfera do Mach 1 de 1968.
- Fonte: Quatro Rodas /
- Autor: Felipe Parini /
- Data: 23 junho 2020
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